segunda-feira, 7 de março de 2011


Ser porco ou não ser ?


Gostaria de falar sobre um hábito que eu não tinha antes da gastro. Essa é mais uma história daquelas que meu médico odeia, e que todos operados sabem. É culpa da gastroplastia. Pois bem, tornou-se frequente no meu cotidiano a vontade de arrotar. É algo incontrolável. Já estou passando por situações constrangedoras. Outro dia, fui trabalhar e quando estava entrando no carro, veio aquele desejo de "grunhir" em alto e bom som. Caracas, nem olhei para os lados e soltei aquele som gigantesco. Sabe como é, quando a gente faz merda, sempre tem alguém por perto para ver, rir, reprimir e outras ações. E não deu outra. Uma vizinha estava na janela, foi chocante o jeito que ela me olhou. Parecia que eu tinha assaltado alguém. Afinal, porque toda essa história, parece que ninguém arrota ? Ninguém solta pum ? Ninguém faz nada errado ? Eu pedi desculpa, mas não adiantou. A donzela foi chorar na pia ou no colo do marido. Pensei nisso o dia todo. Fiquei me sentindo culpado né. Tem um ditado que diz "não pagou aluguel, despeja!". É natural. Você sabia que, arrotar era a maneira dos comensais demonstrarem aos anfitriões que estavam satisfeitos e agradecidos durante uma lauta refeição. Este hábito ainda existe em algumas culturas orientais, como a chinesa. Aqui também deveria se acabar com essa injustiça. Arroto só é ruim quando vem com aquele cheiro de meia suja. Aí é um problema né. Todavia, isso é culpa da redução de estomâgo. Ela é culpada por isso e outras coisas desagradaveis.
Abaixo a repressão, viva o direito de arrotar!



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